sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Saudade é dor que dói, e não se sente.

   Não tem cura! É como um câncer que sempre acaba voltando. Eu vivo sentindo saudade, de tudo e de todos. Das pessoas mais importantes às coisas mais fúteis. E apesar de as vezes poder sentir a dor da saudade fisicamente, acredito que seja um dos sentimentos mais gostosos de se sentir. Vai entender!

   Meu notebook foi pra assistência há umas duas semanas e eu não vejo a hora de tê-lo em meus braços denovo. Não é só pelo fato de que as minhas músicas preferidas estão lá - www.youtube.com/disco resolve esse problema; e também não é porque as fotos dos meus últimos cinco anos estão lá - eu sei que as terei devolta. Eu realmente acredito que eu tenho uma espécie de conexão sentimental com o meu computador. Sim, eu sei, isso parece ridículo - na verdade isso é ridículo, mas enfim... Não posso nem chamar de vício, porque se fosse vício, qualquer computador resolveria o meu problema. É realmente uma relação de respeito, companheirismo e cumplicidade (hahaha... ).

   A trilha sonora de hoje marcou de uma maneira única, uma parte muito especial da minha vida. OAR é o nome de uma banda que eu conheci quando morava em Montana (#saudade), mas que passei a conhecer melhor quando morei no Kentucky. Fui a dois shows deles e há uma coincidência muito feliz nisso. No primeiro, quem foi comigo foi a Michaela, au pair alemã que cuidava dos filhos da Kim e do Matt. No segundo show, quem foi comigo foi a Claudia, au pair alemã que cuidava dos filhos da Kim e do Matt. São duas meninas com quem eu ainda tenho contato, gosto delas pra caramba e pretendo rever um dia.

   Anyway, let's go back to the OAR topic. Sempre que ouço as músicas deles me lembro do Kentucky, cada pessoa e cada lugar tem uma música. É incrível como só de ouvir a música, essas pessoas e esses lugares simplesmente aparecem na minha mente. City on Down me lembra meu amigo Jason. Crazy Game of Poker me lembra o Dave, paixão antiga. About an Hour Ago me lembra a Michaela e Night Shift me lembra a Claudia. Conquering Fools me lembra meu carro - eu adorava dirigir com essa música.

   As vezes eu penso em voltar pra lá.

   #beijomeliga, FLEX

Trilha sonora de hoje: OAR

 

Um comentário:

  1. "As vezes eu penso em voltar pra lá." Gostei dessa parte.

    Acho que qualquer um cria uma ligação com seus bens materiais e acaba sentindo falta deles! Alguns têm vontade de jogá-los fora, outros de nunca mais usá-los para tê-los para sempre e de qualquer forma ambos são sentimentos intensos, seja amor ou ódio! Então relaxa Flex, não precisa se sentir ridícula que o mundo ta cheio de gente fútil e acredite, há fúteis bem piores que você!

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