segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Comer, Rezar, Amar

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   Como grande fã de Comer, Rezar, Amar que sou, é claro que não perdi a estréia do filme neste final de semana. Sabe-se que o livro é sempre melhor que o filme, mas tenho que confessar que gostei bastante deste, o que não significa que não tenho críticas a fazer. Quem leu o livro, vai entender o que eu estou dizendo.

   Achei que o drama da separação poderia ter sido melhor explorado no início do filme. Foi triste, mas não achei que a Liz estava tão miserável quanto o livro passou pra mim. De acordo com ele, ela sofre muito mais, o processo é muito mais penoso, é tanto drama que você pensa em pular essa parte e ir direto ao próximo capítulo. A impressão que eu tive do filme, é que isso foi um acontecimento super triste, dolorido, mas não me pareceu que ela chega ao fundo do poço.

   Outra parte que na minha opinião deixou a desejar, foi o esforço que ela fez pra aprender a meditar e a cantar aqueles mantras, na Índia. O filme me deu a impressão de que ela teve alguma dificuldade no início, mas que logo a superou. E se eu lembro bem do livro, ela penou bastante pra “entrar no ritmo”.

   Richard to Texas, por outro, é exatamente como eu esperava, apenas um pouco mais magro do que na minha imaginação. Continua sendo meu personagem preferido, e achei uma pena terem deixado de fora a parte onde ele ensina pra Liz o que é uma alma gemea, na realidade. Eu ri demais com ele.

   Achei que a gastronomia italiana foi muito bem explorada e preciso confessar que fiquei com fome só de olhar pra aquilo tudo. A coisa mais linda que eu vi, depois daqueles aspargos verdinhos, suculentos e fumegantes  foi aquele prato delicioso de macarronada. Gente, sem noção! Comam antes de assistir o filme!

   Minha maior expectativa era em relação a Javier Bardem no papel do brasileiro Felipe. Vou falar que não fiquei decepcionada, apesar do portugues dele não ser exatamento o portugues brasileiro (sim, deixando de lado o sotaque dele). Achei que ele se saiu muito bem! E, pra ser honesta, não consigo pensar em um brasileiro que tenha mais cara de Felipe do que ele.

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