sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A Menina que Brincava com Fogo

Título: A Menina que Brincava com Fogo
Autor: Stieg Larsson
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2009
Série: Millenium
Páginas: 608
ISBN: 9788535914221
Sinopse:

Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados - um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis, e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados.

O trecho preferido da Flex:

Isso só vinha provar mais uma vez que nenhum sistema de segurança é melhor que o mais idiota dos colaboradores.

A menina que brincava com fogo

   Ótimo livro! É tão bom quanto e tão bem escrito quanto o primeiro volume da série. Uma das coisas que eu mais gosto sobre o jeito de Larsson escrever, é a forma como ele intercala os acontecimentos, sempre deixando no ar algum suspense.

   Nesse volume é possível conhecer um pouco mais da Lisbeth, que até então tinha sido um ícone no que diz respeito a manter sua própria história em segredo. Mikael se provou um investigador quase tão bom quanto Salander, ficando pra trás apenas porque ela é uma hacker muito boa e ele não entende nada sobre o assunto.

   Fiquei um pouco desapontada com uma coisa. O livro acaba, mas a história não. Não gosto quando isso acontece. Acho que o certo seria uma nova situação surgir no final do livro, que leve o leitor a querer ler o próximo número. No caso de “A Menina que Brincava com Fogo”, os assassinato é esclarecido, mas de acordo com o meu entendimento, a situação de Erika Berger deveria ter sido definida também. Bem como a publicação do livro e do número temático da Revista Millenium. Ainda não li a sinopse de “A Rainha do Castelo de Ar” (terceiro volume da série), e acredito que ela vá tratar disso.

   Outra coisa que eu espero ver resolvida no próximo volume, é o teorema de Fermat. Não entendo muito sobre equações, mas fiquei muito curiosa a respeito dessa.

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